segunda-feira, 27 de junho de 2011

São João 2011 - Mucugê, Bahia


Foto: Joalva Moraes


Os festejos de São João, na cidade de Mucugê, Bahia, foram bastante animados. Moradores e visitantes aproveitaram o clima agradável e cairam no forró. Blocos desfilaram pelas ruas calçadas de pedras durante o dia e, à noite, os shows animaram a Praça dos Garimpeiros.

A decoração das praças e casas foram uma atração extra. Todos paravam para fotografar e guardar uma lembrança desses dias de festa.

Até 2012! A Pousada J e M Casa da Roça espera por vocês!


Foto: Joalva Moraes

Foto: Joalva Moraes

Foto: Joalva Moraes

Foto: Joalva Moraes

Foto: Joalva Moraes

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Pousada em Mucugê



Localizada no Centro histórico da sede do município de Mucugê – Chapada Diamantina no estado da Bahia, a Pousada J & M Casa da Roça está integrada ao casario do século XIX, Patrimônio Histórico ligado à colonização desta região.

Acomodações

A pousada J & M Casa da Roça está localizada na Rua José Alves Campos, nº. 03. Constitui-se de uma casa do século XIX adaptada para hotelaria, dispondo de 8 quartos que irradiam simplicidade, charme e bom gosto.

Apresentando uma decoração rústica que arremete ao universo rural.

O quintal constitui um pomar ambientado para acomodar os hospedes em espaço para leituras e/ou socialização, com mesas rústicas que convidam a degustar um bom vinho.

Os quartos apresentam leitos para casal, casal e acompanhante e múltiplos.



A Cidade

Mucugê encontra-se na região Sudoeste da Bahia, distando da capital, Salvador, cerca de 500Km. Está localizada na Serra do Sincorá a cerca de 1000m de altitude, com clima ameno, apresentando temperaturas entre 7°C a 20°C, no inverno, e 22°C a 30°C graus, no verão.

As chuvas mais intensas se concentram entre os meses de novembro e março. O restante do ano apresenta índices pluviométricos mais modestos, porém com certa regularidade.

O cotidiano bucólico e charmoso convida para passeios pelos jardins floridos, ou mesmo, trilhas pelos campos onde apresentam a todo instante nos cenários de rara beleza com rios, cânions, flores nativas e cachoeiras.


História

O território, onde viria se implantar a vila de Santa Isabel do Paraguassu, fora inicialmente habitado pelos indígenas, possivelmente da nação Maracás. Estes foram mencionados por Gabriel Soares como ocupantes do vale do Paraguaçu, serra do Sincorá, estendendo sua faixa de domínio até o rio de Contas. Há registros que por volta de 1673 esses já teriam sido dominados pela força das ações desbravadoras dos bandeirantes.

Já na última década do século XVII, toda bacia do Paraguaçu se encontrava loteada e doada a proprietários privados. Os primeiros habitantes, não autóctones, a alojar-se na região instalaram pequenas fazendas tendo como motivação à criação de animais e cultivo de produtos para subsistência.

Sales, em Memória de Mucugê, cita a sesmaria pertencente ao Coronel Reginaldo Landulfo da Rocha Medrado como a célula de origem da colonização nesta região da Bahia, estando a Fazenda Cascavel, indicada como morada do descobridor oficial do diamante, inserida nessa sesmaria.

Conta à história oficial que o primeiro diamante fora encontrado por José Pereira de Prado, morador da Fazenda Cascavel, conhecedor de diamantes por ter-los lavrados nas minas da Chapada Velha, serra das Arroeiras, reconhecendo na região características que indicavam possibilidades da existência desses minerais preciosos.

O histórico da formação do espaço urbano do atual município de Mucugê remonta ao período da descoberta e seqüente exploração dos diamantes nos rios e córregos que serpenteiam a serra. Ainda como povoado do Paraguassu Diamantino, em 1846, fora implantado o primeiro ponto de fiscalização do mineral, indicado como sede nas Lavras Diamantinas.

Em 1847, a Vila de Santa Isabel do Paraguassu, recebeu um volumoso número de interessados em aventurar-se nas lavras recém descobertas anunciou o aparecimento do povoado de uma forma não organizada, instalando uma crise de moradia fazendo de grutas naturais habitação e instalando famílias inteiras em barracas de lonas (pano).

Contrastando a frágil estrutura habitacional dos garimpeiros, a área urbana começa a se formar concentrando as estruturas construtivas ao longo de duas ruas interligadas por uma praça e dispostas em formato de “L”. Pequenas outras ruas foram sendo postadas paralelas as duas principais, estas últimas usualmente habitadas por garimpeiros ou membros de grupos econômicos menos abastados.


As construções possuíam, usualmente, estruturas de madeira, independente da vedação, que poderia ser de pau-a-pique ou adobe. As mais antigas se caracterizam por serem térreas, semelhantes as das zonas auríferas. Os sobrados surgem logo depois ostentando influencias do Neo-clássico e Neo-Gótico.

Os sobrados assumiam, nesse modelo arquitetônico, um status privilegiado, primeiro pela própria ostentação, adequando-se as necessidades de acomodação dos membros que neles viviam e segundo, por trazer, em seus espaços divisórios, cômodos específicos para negócios e estocagem, relativos ao sistema econômico, que viria caracterizar as relações socioeconômicas na região.


Foto: Peterson Azevedo
Foto: Peterson Azevedo
                                         Casario – Centro Histórico

Nas extremidades da vila foram construídos, em momentos distintos, prédios religiosos. A igreja Matriz, destinada a Santa Isabel fora a primeira, se constitui em um edifício de grande importância arquitetônica, e o segundo, construído no final do século XIX e início do XX, se constitui numa capela destinada atualmente a Santo Antônio. Esta capela pertence à família Medrado e possui características menos imponentes que a matriz, estando voltada, principalmente, ao uso de algumas famílias mais abastadas.


Foto: Peterson Azevedo
                      Igreja Santa Isabel

Outro elemento arquitetônico importante é Cemitério de Santa Isabel, sua construção do foi iniciada em 1854, sendo concluído em 1886, por ocasião de grande epidemia que tomara a vila. Apresenta uma imponente estrutura e um rico arranjo paisagístico, principalmente no que tange seus mausoléus que se erguem sobre as rochas apresentando influência do Neo-gótico. Está localizado fora do eixo urbano postado na base da encosta da serra do Sincorá.


No auge da exploração das jazidas de diamante, a vila de Santa Isabel contava com, aproximadamente, 245 prédios dentro da vila e quase o dobro fora dela, dentre os quais se pode destacar a casa de câmara e cadeia, seus diversos sobrados, cômodos isolados para comércio e pequenas residências.



Serviço:

Fone: 55 75 3338-2431
E-mail: jemcasadaroca@gmail.com